Para fazer sentido é preciso haver sentido(s). Onipresença comunicacional desgasta a efetividade da realidade. O atual se torna o atual(izado). Assim, as comunicações perdem seu tele(aspecto): a distância se reduz, o campo se espreme (mas não se exprime) inteiramente no local, toda abertura se fecha. Impressão de (des)velamento – só há Maya, só há véu, ∴ samsara ≍ nirvana. Isso, certamente, deve-se, em parte, à impossibilidade de resistir à proximidade. Distância para amenizar o insuportável. Ubiquidade comunicacional acarreta transparência opaca. Se fosse possível se comunicar, não haveria (necessidade de) comunicação (∴ menos comunicação ≅ mais comunicação?). A parte difícil é encontrar o que há de comum no em comum para comunicar.
Hermetology #2
To make sense there has to be sense(s). Communicational omnipresence erodes the effectiveness of reality. The actual becomes the actual(ized). Thus, communications lose their tele(aspect): the distance is reduced, the field is drawn (but not expressed) entirely in place, every opening is closed. Resemblance of (un)veiling – there is only Maya, there is only veil, ∴ samsara ≍ nirvana. This is certainly due, in part, to the impossibility of resisting proximity. Distance to make bearable the unbearable. Communicational ubiquity entails opaque transparency. If it were possible to communicate, there would be no (need for) communication (∴ less communication ≅ more communication?). The difficulty lies in finding what is common in commonality to communicate.
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