Aos que de mim nada sabem, chamam-me Igor S. Livramento,
(ignore o S. de Silva), sou baterista há sete anos, autoproclamado escritor
desde os 16 e leitor esporádico desde os 14. As minhas inclinações e percepções
acerca de ambos os temas, literatura e música, serão exploradas no decorrer das
semanas, meses e anos da vida deste blog. Misto de pensamento cotidiano com
reflexão filosófico psicológica de natureza bastante particular e sem qualquer
cunho doutrinário ou teórico. Minhas próprias leituras nestes e noutros tantos
assuntos estão ainda sendo feitas e recentemente desenvolvi muito gosto pela
leitura filosófica (curiosamente agora que ingressei no curso de Língua
Portuguesa e Literaturas).
Eu, qual todo escritor que passa por uma crise criativa,
estou virado num celular velho com pouca bateria. A mistura de brevidade e
desespero assombra cada princípio de ideia criativa antes mesmo dela se
desenvolver. Curioso como os pensamentos se confundem e perdem a clareza
com a falta de prática. Acredito que mesmo a criatividade pode – eventualmente deve,
depende dos seus objetivos e necessidades – ser treinada, assim como o
encadeamento de ideias, desenvolvimento textual, enfim, todas as formas de
expressão de pensamento e sentimento (que não deixa de ser um pensamento).
Jazz
fusion dançante de fundo, quase disco music, só faltou a voz trovejante de Tim
Maia por cima, pra contagiar de verdade, o que será estranho, considerando que
a música é japonesa.
Até
certo ponto me diverte a maneira como música e literatura interagem e são tão
fortemente unidas enquanto formas maiores da expressão do sentimento sendo,
repetidamente, elaboradas e comentadas por filósofos ao longo da história como
as mais sublimes, elevadas, apropriadas, qualificadas formas de arte. Hei de
concordar, porque é inegável a um músico e escritor, ou escritor e músico, como
as inclinações ditarem, que essas artes possuem em si mesmas a essência humana,
não apenas da expressão, algo mais, algo de visceral, orgânico. Não é, contudo,
a temporalidade, pois que a dança também a possui e, para mim, pouco ou nada
expressa, exceto quando exercida, em detrimento de apreciada – qual não é o
caso das outras duas citadas, porque quando as aprecio sinto nelas universalidade,
capacidade de comunicar comigo e com qualquer outro, seja positiva ou
negativamente. No comunicar refiro-me à comunicação real, íntima e sentimental –
aqui não digo emocional porque as emoções são as exteriorizações dos sentimentos,
o que vem a ser objeto de análise posterior e descabida aqui.
So
you see, para um texto de reabertura até que estou me estendendo bastante.
Sobre a curta vida da criatividade, parece curada após essas poucas e loucas
ideias. O que não é de todo verdade, porque houve uma substituição pela enxurrada
de ideias apresentada no parágrafo anterior; ainda pior que nada expressar é
expressar em excesso aquilo que deve ser ordenado e desenvolvido profunda e
qualitativamente. Nalguma das próximas publicações prometo dissertar mais no
tema da literatura, noutra da música e assim vou, colocando meus pensamentos
dos dias semana após semana.
Por
hoje é isso, ainda que mil ideias me estejam afetando a mente agora. Antes que
alguém pergunte, minha proposta é publicar textos semanalmente, ao contrário do
comum hábito dos blogs de textos diários. Tenho minhas razões para isso, sendo
a mais fundamental delas o desejo pelo desenvolver das ideias ao longo dos dias
e, nas madrugadas de domingo, escrevê-las e publicá-las. Portanto, sejam
bem-vindos!
Acredito que escrever é a melhor "recarga" que um escritor possa tomar. Escrever sobre o que gosta e sobre o que quer.
ResponderExcluirEsperando mais textos tão ricamente escritos como este.
Muito bom,vc e suas grandes ideias,crie para todos,assim sempre serás lembrado.
ResponderExcluirPois tudo que vc diz tem fundamento..
e viva suas facul..amigão..
Saudades
Muito bom ...
ResponderExcluirIrei ler sempre.
Viva a sua facul...
Saudades Amigão