111. O mundo clássico possuía parâmetros. Essa a parte importante de retomar.
112. "Você não pode falar a partir das suas experiências, pô!", clamam os idiotas. Posso, sim, porque não é vivência, mas experiência. A distinção é crucial, mas esses idiotas não a executam.
113. Há pessoas, elas só existem enquanto penso nelas. Você sabe de quem estou falando.
114. Meu "problema", segundo os idiotas, é que sempre presto mais atenção nos ruídos ambientes que na fala das pessoas. É óbvio: evolução. Se as pessoas se tornaram pura superfície, esvaziadas e sem vida interior, então o som das coisas é muito mais honesto e sincero. Não me tomem por futurista italiano, um carro ou uma impressora quatro cores não (con)têm "mais verdade" que qualquer outra coisa, talvez até menos, porque são muito comuns a essas pessoas. Mas com certeza a chuva, a música instrumental mesoriental, escadas de ferro antigas e estátuas africanas. Há algo de profundamente interessante no silêncio de um livro e desinteressante no ruído das vozes mais melodiosas da rádio; não qualquer livro, é claro. Mas não é uma questão de (con)ter "mais verdade", não mesmo.
115. Ø
Nenhum comentário:
Postar um comentário