O cinema é feito
para aguardar violência.
Para si, o ato é uma ressonância
desviada.
Há apenas Cinema;
quase nenhum filme.
A técnica e a ciência
são-lhe intrínsecas.
O cinema dá conta
— do valor —
e aumenta seu poder
(de decisão).
O verbo, no cinema,
é visível e audível
(em direção à explosão).
É aqui que entra
a palavra
escrita.
Já que o cinema é escrita
e leitura
(e apagamento).
O cinema alcança
e avança
a História
que dissimula seu atraso.
A história desvia-se
da história
com um "s".
(História(s).)
A multiplicação de histórias pode
aproximar a História,
mas perde o Cinema.
O cinema precisa perder a si próprio?
Pode ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário