Aqui vão três dos sete poemas que produzi ontem. Não divulgo os outros ainda porque os quero revisar, mesmo que nenhuma alteração haja. Separam-se os títulos em negrito.
Afinal, quem és tu, mistério?
Não és meu carma, tampouco maldição.
Não és meu manto, nem minha proteção.
Não és meu canto, quiçá minha menção.
Afinal, quem és tu, mistério?
Como te posso imaginar, então?
Quando falas, sentir posso, suspirais.
Quando danças, como um espectro voais.
Quando pensas, tua sombra rememorais.
Tu és senhora de nenhum império.
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Quero ser quem na chama forte arde.
Quem no céu estará?
Quem, por mim, a si mesmo guardará?
Já não peço... É tarde...
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Como o sol, em altivo altar brilhar,
Ser totalmente luz.
Suster mundos em paz, ser quem produz
Sons, bons tons dedilhar.
Vigiar, aos aflitos caminhos trilhar,
Lhes poupar a pobre alma, fazer descansar.
Merecem, estão todos maculados,
Tem-se que acalentar.
Lindos, adorei
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