"Mas as pessoas preferem as roupas genéricas e as dores de tumblr. Mais ou menos isso.", respondeu-me minha amiga, após uma breve discussão sobre o sentido do escrito numa camiseta (a quem interessar: I don't believe in humans, a infame estampa).
Esse breve diálogo, refletindo sobre o sentido de believe enquanto verbo epistemontológico, ou melhor, enquanto epistemetafísico, fez-me retornar a uma minha hipótese ultrarrecente pós-leitura dum blog gringo sobre metafísica: é preciso explicar o mínimo suficiente. Quanto é o mínimo suficiente não me interessa definir, pode ser mesmo o máximo-além-do-possível, não me importa, mas é preciso ter (sempre) por horizonte de trabalho o mínimo suficiente. Por quê? Ele dá conta exatamente do mínimo para que trabalho subsequente seja feito e, simultaneamente, ele é suficiente para que algum trabalho subsequente seja feito, mas não qualquer trabalho subsequente. Ele fornece substrato (ground[ing]) para o conceito, a categoria, ou o que quer que se esteja trabalhando, estabelecendo assim a (mínima) ecologia glocal (global+local) do trabalhado, permitindo-o florescer, frutificar, reproduzir ou mesmo extinguir(-se). É um respeito com meio (ambiente, habitat) do trabalho e do trabalhado, bem como uma herança em ação. Mais sobre isso nalgum (momento) futuro.
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