Alguns apontamentos para iniciarmos nossa escrita.
- Decidamos (sobre) o que escrevemos
Sobre o que estamos falando? Qual é nosso argumento? A quais questões universais nos referimos? Sem receio de dispensar energias para este trabalho, é preciso saber qual nosso assunto.
- Tenhamos uma meta de produtividade diária
O hábito vence o desafio. Persistência é a chave para sairmos bem-sucedidos dessa empreitada. Não é preciso imitar os grandes nomes, com milhares de palavras por dia, laudas e mais laudas. Por volta de 500 palavras ao dia já compõe um ritmo suficiente para preservar o movimento dentro das possibilidades de nossos cotidianos atribulados. Não importa escrever muito, importa escrever sempre.
- Determinemos um horário diário para o trabalho
Tenhamos um compromisso diário conosco e com nossa obra. A consistência de nossa prática estimulará nossa criatividade. E se vierem dias ruins, escritas árduas, ásperas, palavras engasgadas… Que venham! Amemo-nos sem temor. Os grandes nomes de todos os tempos não amavam (nem odiavam) escrever, eles apenas escreviam – eis o segredo.
- Escrevamos no mesmo local todo dia de trabalho
A mente carrega resquícios rituais até hoje: os mesmos movimentos ao nos banharmos e ao escovarmos os dentes, o mesmo ritmo de caminhada, as mesmas preferências. Respeitemos nossa escrita por quão sagrada ela é: tenhamos um espaço para avisar a nosso sistema nervoso central que agora é hora de escrever e nada mais. Mesmo uma escrivaninha no quarto, uma mesa na cozinha, um local separado especialmente para a atividade durante o tempo previsto é tudo de que precisamos para soltar a criatividade na corrente sanguínea. Afinal, escrever é também uma disciplina corporal (além de mental) e só o hábito nos trará o resultado desejado.
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