183. Ainda lembro quando vi o padre chorando. Dirigiu a divina liturgia muito rapidamente. Chorou ao final. Não se pronunciou. Nossa amiga notou e eu fui verificar, mesmo sendo recém-chegado, era o mais íntimo. Rituais, rituais, enfim conversamos. Sentia-se sozinho, saudades de casa, poucos amigos. Sempre achei que os padres tinham a Deus. Não poderiam sentir solidão. Ledo engano. Somos todos os mesmos. (Ele está muito alto)
184. Uma teoria da leitura, da literatura, envolve inevitavelmente uma teoria do autor, do leitor, da compreensão, da subjetividade, do significado, em suma, é impossível passar pela linguagem. Tudo isso quer dizer que há muito mais onde se pensa que não há quase nada.
185. É preciso fazer (novas, isso pode significar as mesmas) grandes irregularidades linguísticas.
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