Sabendo de tudo que (se) passou, eu jamais sorriria. Mas, deus!, ela era tão forte! Não resta dúvida por que a admirava(m). Dava pra sentir a aura dela, aquela presença, mesmo quando ela estava parada na porta da sala, sem dar um passo sequer.
Ela sorriu. Rosto vermelho quente, olhos marejados, lágrimas pingando do queixo na neve que cobria o chão de concreto da entrada. De fundo aquele enorme portão cinza tantas vezes atravessado.
Ela sorriu e, sorrindo, disse “eu estarei contigo, aonde quer que você vá, pois só o amor é real!” e ele correu até ela e a abraçou tão forte que me senti abraçado também. Ficaram tão bem juntos! Ele chorou mais do que imaginei que pudesse – aquele durão!
A neve continuou caindo em pequenos flocos.
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