sábado, 24 de agosto de 2019

Yo tengo una pregunta sobre tentación

Um amigo, contando certo causo de sua vida, emendou: “(e também, teve a tentação do pecado)”, sim, entre parênteses. Essa frase me faz pensar numa pergunta: se Deus nos fez, por que permitiu a tentação? Se a tentação é boa, então não pode direcionar ao pecado, que é mau; se não é boa, então Deus nos fez maus e Ele não é infinitamente bom e justo; se não é nossa, então Deus nos fez incompletos e podemos ser invadidos, mas resta a questão da origem, donde promana; se é uma liberdade (que Deus nos deu), então existe uma autonomia nossa que escapa a Deus; se não escapa a Ele, então a punição eterna não é Seu exercício, senão sinal de Seu fracasso, atestando novamente o descontrole.
“Mas é assim que é!” ← seria simplesmente bradar o vazio, uma crença sustentada numa mera palavra sem autor, quer dizer, sem autoridade. Há formas d’Ele ser (infinitamente) bom e justo e nos ensinar pelo nosso erro sem necessidade de punição eterna, como de fato é, ao contrário do muito divulgado.
O perdão é uma das Suas qualidades por excelência, portanto há o reencarne, pois esse é um ato de amor e perdão e bondade, dando nova chance ao renitente, posto a bondade também é paciente e compreensiva.
[…]
São dois, esmagados sob um terceiro nome, que não é nenhum.

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