Como Homura diz a Madoka: “não confunda gratidão com responsabilidade”.
Personagens são situações-limites (por isso a ficção alimentou a filosofia por muito tempo): quase vivemos com eles, mexem com nossas emoções e corpos; nunca os encontraremos fora das circunstâncias da ficção.
O que isso nos diz sobre nós?
Algo bastante óbvio: ninguém vive realmente na dura a ponto de ver as outras pessoas como aglomerados organizados de átomos deslocando-se no espaço-tempo. Nós somos, sim, imaginativos, vivemos (em) ficções, nossa realidade é um pouco mais fantástica, um pouco mais irreal, surreal, que essa crueza científica materialista.
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