quinta-feira, 9 de julho de 2015

Série: metapoemas

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

de jazz livre

Escutar jazz frequentemente me tem sido uma experiência fascinante. Os músicos abraçavam uma composição de aproximadamente três minutos e transformavam, como ouço agora, numa monstruosidade improvisada de criatividade sem igual de 22 minutos. Fascina-me como há um processo de imersão nos longos trechos improvisados, a música flui, tinham eles um entrosamento que as bandas, hoje, só pelo fato de brigarem, já demonstram não ter. Uma capacidade de lidar um com o outro, de antecipar, prever, acompanhar... Ainda mais fascinante me parece porque já estou chegando nos extremos, isto é, escuto muito jazz livre, (músicos que estavam se desvencilhando de estruturas e tocando livremente, improvisando do começo ao fim, ou por vezes tocando uma melodia qualquer que se repetia duas ou três vezes no começo e no final da peça, permitindo-se, no meio, por 21 minutos, revezar improvisos).
Analisei rapidamente uma das características mais intrigantes dessa vertente pouco explorada, dificilmente comercial e bastante obscura da música vanguardista, em seu aspecto que me chama a atenção: sendo complexa, porque improvisada, não é música para dançar, como foram os ritmos das grandes bandas dos anos 20 a 40; não sendo estruturada como os pequenos grupos que acompanhavam solistas nos anos 50 e início dos 60, não é música para sentir fortes emoções, porque não se pode traçar uma linha mestra que nos guie; então que aspecto tem essa música? Não é organizada o suficiente para ser sentida, tampouco estruturada o suficiente para ser dançada. Concluí que se trata de música para mover a sensibilidade.
Sensibilidade, que quero dizer com isso? O conjunto de perceptos e afectos que compõe a totalidade (do) sensível. É música para rever-se, estranhar-se, para compreender o mundo sob nova lente ou sob nova luz.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Série: metapoemas

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domingo, 5 de julho de 2015

Série: metapoemas

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sábado, 4 de julho de 2015

Série: metapoemas

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POEMANOSSO

...Você e eu...
...Vocêeeu...
...Vocêeu...
...Vocêu...
...ocêu...
...océu...
...océ...
...osé...
...os...
...ós...
...nós...

...Nós...