quinta-feira, 8 de junho de 2017

Diário - 2017/06/04

119. Pensamento "consciente e objetivo" é a forma mais fraca de conhecimento.

120. Eu só existe na língua. No máximo, sujeito (gramatical).

121. Retomando meu trabalho com o Feio e a Feiura, muito do nosso mundo é ruim porque os objetivos, os alvos, foram escolhidos por sua beleza, não por sua verdade.

122. O mero fato de haver interpretação já demonstra como não há comunicação, não há mensagem, menos ainda meio para a mensagem. Se há mesmo meio, então tudo o é e as pedras são o pó contando histórias em seu estado de mestre.

123. "Hoje querem julgar sem olhar a quem."—Confuso, grande filósofo chinês do século ?? a.C.

124. A linguagem faz todos os sonhos ou delírios da humanidade sempre, mas os insatisfeitos permanecem negando o que lhes cobre o rosto, talvez porque está perto demais já não identificam o que é. Uma máquina do tempo? Língua: capaz de dobrar o tempo e desnudar os muitos vetores desse campo de forças.

125. Enquanto refletia sobre um vídeo de pedido de namoro feito por um youtuber, tive a visão de algum deles, dessa terrível raça populando os audiovisuais, chamando-me máquina de guerra, em tom de ofensa ou acusação. Mal sabem quão exultante me deixariam! Configura-se laudatório discurso num tal predicativo. A guerra, por devolver ao mundo o senso de realidade, expulsa e destrói tudo que é supérfluo e inútil, quer dizer, diriam que eu os anulo e coloco o que é verdadeiramente essencial em questão.

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