sábado, 25 de outubro de 2014

Poesia de vida morta

Amiguíssima minha Nadine Batista. Perdoa-me a carta nunca enviada e a infinda demora a enviar as únicas duas páginas que fiz. Não é bonito o poema, nem sonoro, não o consegui conformar à demanda que me fizeste, penso, contudo, que, valendo-me do título como tema, saiu algo que sirva (espero que te sirva à proposta a mim proposta). Aí vão os versos feitos nestes 39 minutos de labuta. Não os limei, é certo, nem acho que deveria, soam grosseiros como pede a situação.

Poesia de vida morta

Morta, não viva, nasceste.
Eras tão bela e formosa!
A todo o mundo prometeste
Graça que não pudeste dar.
Fizemos da casa um lar.
Eras arte, mamãe te esperou muito ansiosa.
Vetado, impedido de te amar,
Fiz meus versos em compulsão odiosa
Por ti, poesia morta, que nunca vieste.

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